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Cuiabá, Mato Grosso, Brazil
Dr. Gustavo Moreira Oliveira Cirurgião Dentista formado pela UNIC em 1998; Mestre em Ortodontia pelo Instituto Vellini e UNICID-SP; Especialista em Ortodontia pelo SINODONTO-MT; Pós-graduação em Ortodontia e Ortopedia Infantil pela UNIC; Pós-graduação em Disfunção da ATM e Dor Oro-facial pela UNIC; Especialista em Didática do Ensino Superior pela UNIC; Especialista em Gestão Empresarial focada em Clinica de Ortodontia pela ABF e CIESP-RP; Professor do Curso de Especialização em Ortodontia do CAES-MT, . Professor do Curso de Especialização em Ortodontia SIOMS; Professor do Curso de Especialização em Ortodontia Base Aérea de Campo Grande - MS; Membro da SBPqO

sexta-feira, 17 de junho de 2011

A vida depois do aparelho ortodôntico



  • Divulgação
  • Alexandre Moro, doutor em Ortodontia pela Universidade de São Paulo (USP)
O tratamento ortodôntico não termina com a retirada do aparelho: a falta de cuidados compromete o resultado e pode levar os pacientes novamente ao consultório. Quem alerta é o vice-presidente da Associação Paranaense de Ortodontia e Ortopedia Facial (Apro), Alexandre Moro, que defendeu sua tese de doutorado em Ortodontia pela Universidade de São Paulo (USP) sobre o tema. Confira a entrevista:
A retirada do aparelho significa o fim do tratamento?
Não. O tratamento ortodôntico tem duas partes, uma com o uso do aparelho por dois a três anos, e outra, após a retirada, com o uso de contenção, que objetiva a manutenção do resultado. Os dentes tendem a sair do lugar após a retirada do aparelho se o paciente não tiver alguns cuidados.
Como funciona essa contenção?
Na arcada de baixo é colado um fio de aço inoxidável. Na parte superior, é utilizada uma placa ou aparelho móvel. No passado, acreditava-se que as contenções tinham de ser usadas por um ano, mas pesquisas mostram que esse tempo não é suficiente: alguns podem ter de usar por anos, décadas e até por toda a vida. Consultas ao fonoaudiólogo também podem ser necessárias, para correção de possíveis problemas na posição da língua.
Quais cuidados evitam que o pós-tratamento vire um pesadelo?
Manter bons hábitos de higiene bucal, usar as contenções corretamente e ir regularmente ao ortodontista: após o tratamento, a cada três meses. Depois, semestralmente e, conforme orientação do ortodontista, uma vez por ano.
Qual o erro mais comum após retirar o aparelho?
A negligência com o pós-tratamento. Muitos não usam contenções e acabam constatando o problema tarde demais. Alguns até culpam o siso pela mudança nos dentes, mas pesquisas recentes mostram que ele não tem força para interferir na arcada dentária desse modo.
Quais as consequências desse descuido?
Como o problema volta, os dentes entortam e é necessário recolocar o aparelho. Isso faz com que haja novos gastos com algo que não apareceria se a pessoa tivesse mais cuidado.
Como o paciente percebe que as coisas estão erradas?
Qualquer mínima movimentação dos dentes, seja para os lados ou para frente, deve ser relatada ao ortodontista. Em geral, o problema é tão gradativo que levam dois ou três anos para que a pessoa perceba as mudanças. 

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